No Cabo de Santo Agostinho o prefeito Keko do Armazém mostra sua insensibilidade com a gestão pública, a segurança e com as mulheres do município, em quanto o Estado e outras cidades lutam no combate a violência e especial contra a mulher, o prefeito vetou projeto de Lei do Botão do Pânico de autoria do vereador Ricardo Carneiro (MDB), o que garantiria mulheres que se encontram sob ameaças e em estado de insegurança, o botão é acionado sendo a polícia automaticamente avisada, onde uma viatura segue ao seu destino garantindo com mais rapidez sua segurança.
No Cabo de Santo Agostinho, os números são alarmantes, os dados de 2023 da violência de gênero, violência doméstica e familiar chama atenção ao longo do ano são 964 casos, lembrando que o número pode ser maior, porque geralmente a mulher passa por inúmeras situações dentro de uma situação de violência. (Física, verbal, moral, patrimonial). Estupros este ano 53 casos já foram registrados e 10 mulheres vítimas de assassinatos no município, sendo 02 casos confirmados de feminicídio.
A Câmara promete derrubar o veto nesta terça-feira (05) na 64ª sessão plenária do ano.
Diante desses números fica impossível entender a atitude do Prefeito Keko do Armazém, vetar um projeto de proteção tão importante para as mulheres do Cabo, lembrando que a cidade vizinha de Ipojuca já disponibiliza do equipamento, o prefeito do Cabo se demonstra insensível com a causa, a expectativa é que a Casa Vicente Mendes, chamada de casa do povo, garanta esse equipamento importante para as mulheres da cidade do Cabo.
Incoerência
Ontem o deputado estadual Jéferson Timóteo, aliado do atual gestor do município, convocou os homens da cidade a participarem de uma caminhada contra a violência sofrida pelas mulheres, nada contra o ato que inclusive têm o apoio da Secretaria da Mulher do Cabo, mas não seria mais coerente fazer um manifesto para aprovação de um instrumento tão importante e eficaz como o botão do pânico?