O município do Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, enfrentou uma queda expressiva no Ranking de Competitividade dos Municípios de 2024, despencando 42 posições em relação ao ano anterior. A cidade, que anteriormente figurava na 292ª colocação nacional, caiu para o 334º lugar no levantamento, que avalia o desempenho das cidades brasileiras em áreas cruciais para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população.
O ranking, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), analisa 415 municípios com mais de 80 mil habitantes em todo o Brasil, considerando indicadores como saúde, educação, sustentabilidade fiscal, infraestrutura e segurança. A significativa queda do Cabo de Santo Agostinho reflete um conjunto de desafios enfrentados pelo município nos últimos anos, especialmente em setores fundamentais como educação, saúde e gestão fiscal.
consideradas vitais para a competitividade e o desenvolvimento local. A queda de 42 posições do Cabo de Santo Agostinho no Ranking de Competitividade dos Municípios desmente a narrativa apresentada no guia eleitoral de Keko do Armazém, que de forma enganosa afirmou que a cidade teria ganhado competitividade nos últimos anos. Os dados do levantamento mostram justamente o oposto, evidenciando uma piora significativa em áreas-chave como:
- Educação: O município apresentou uma piora em indicadores educacionais, como a qualidade do ensino básico e a infraestrutura escolar, afetando a formação dos estudantes e a competitividade da cidade a longo prazo.
- Saúde: O setor da saúde registrou dificuldades em ampliar a cobertura de serviços básicos, além de ter enfrentado desafios no combate à mortalidade infantil e no atendimento à população, fatores que contribuíram negativamente para a pontuação da cidade.
- Sustentabilidade Fiscal: A capacidade do município em gerenciar suas contas públicas também foi impactada, com déficits fiscais que comprometem a realização de novos investimentos e a manutenção de serviços essenciais.
- Infraestrutura e Mobilidade Urbana: A cidade enfrentou dificuldades em melhorar sua infraestrutura, como saneamento básico e transporte público, o que prejudica tanto os moradores quanto a atração de novos investimentos.
Impactos da Queda
A perda de 42 posições no ranking pode ter implicações diretas na imagem e no desenvolvimento do município. Cidades que apresentam pior desempenho em competitividade geralmente têm mais dificuldades para atrair investidores e desenvolver novos projetos que fomentem a economia local e a geração de empregos. Além disso, o resultado negativo reflete diretamente na percepção da qualidade de vida dos moradores do Cabo de Santo Agostinho.
Desafios e Perspectivas
Para os próximos anos, o grande desafio da administração local será reverter esse cenário de queda. Isso implica em promover reformas e melhorias nas áreas críticas apontadas pelo ranking, buscando um planejamento estratégico que recupere a competitividade do município. O foco em saúde, educação e infraestrutura será determinante para que o Cabo de Santo Agostinho recupere posições e volte a se destacar entre os municípios pernambucanos e brasileiros.
A gestão municipal ainda não se manifestou oficialmente sobre os resultados do ranking, mas a expectativa é de que novas iniciativas sejam anunciadas para enfrentar os desafios revelados pela pesquisa.
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