
O terceiro mandato de Lula à frente do Brasil tem sido marcado por um desgaste evidente, alimentado por uma sucessão de promessas não cumpridas e decisões impopulares que minam a confiança do povo. A expectativa criada durante a campanha eleitoral, com discursos inflamados e promessas de um país mais justo e próspero, contrasta com a realidade vivida pelos brasileiros, que, ao invés de progresso, enfrentam uma avalanche de impostos, perda de direitos e uma gestão que parece alheia às necessidades do cidadão comum.
O caso da “taxação das blusinhas” é emblemático. Durante a campanha, Lula garantiu que não taxaria compras internacionais, mas a realidade mostrou outra face: a sanção de medidas que acabaram com a isenção para compras de até 50 dólares em plataformas como Shopee, Shein e AliExpress. Essa mudança atingiu diretamente a classe trabalhadora, que via nessas compras uma forma de driblar os altos preços praticados no mercado interno. E onde está a picanha prometida? A população, com dificuldade, consome carne moída de segunda.
Se isso não bastasse, a recente decisão de retirar o direito à pensão vitalícia de crianças vítimas de microcefalia gerou revolta. Uma medida desumana, que atinge as famílias que mais precisam de apoio. E, como se não fosse suficiente, a Receita Federal implementou novas regras de controle financeiro, exigindo que movimentações iguais ou superiores a R$ 5 mil sejam reportadas. Essa ação, embora não seja tecnicamente uma taxação do PIX, gerou enorme apreensão entre os trabalhadores e pequenos empreendedores, que já enfrentam dificuldades com o aumento da carga tributária.
O deputado federal Nikolas Ferreira, ao alertar sobre as novas regras, foi acusado pela esquerda de disseminar fake news. No entanto, seu vídeo, que alcançou mais de 300 milhões de visualizações, não apresenta inverdades. Ele simplesmente opinou sobre o rumo que o governo pode tomar. O direito à opinião não é fake news, e o alerta serve para demonstrar a insatisfação crescente com um governo que prometeu muito e entregou pouco.
Lula e sua equipe parecem mais preocupados em perseguir fantasmas do passado do que em enfrentar os problemas reais do presente. O foco no ex-presidente Bolsonaro virou uma cortina de fumaça que tenta desviar a atenção do fracasso administrativo. A verdade é que a gestão atual carece de direcionamento, e a esquerda, que outrora prometeu ser a voz dos oprimidos, se tornou sinônimo de desilusão.
Enquanto isso, a direita ganha força, impulsionada pela incapacidade de Lula em corresponder às expectativas de quem o elegeu. O cenário atual aponta para um retorno da oposição com força total, alimentada pela insatisfação popular e pelo fracasso de uma gestão que, até agora, não demonstrou para que veio. Lula precisa, urgentemente, reavaliar suas prioridades e buscar resgatar a confiança do povo. Caso contrário, a direita já está preparada para retomar as rédeas do país.
Por: Uanderson Melo, jornalista, radialista e teológo