
Por Jairo Lima
O Brasil parece ser a última trincheira de um socialismo moribundo, ainda travestido de democracia, embora as algemas do autoritarismo já comecem a aparecer.
Lula não quer e não vai dialogar com Trump, não por falta de oportunidade, mas por conveniência estratégica. Ao se recusar ao diálogo com o maior símbolo do capitalismo conservador, tenta alimentar a velha narrativa de que é uma vítima do “sistema opressor”. É uma encenação calculada para reforçar sua identidade de “resistência popular”.
A guinada em direção à China pode até parecer ousada, mas não há nada nela que realmente beneficie o Brasil. A China quer commodities. E só. Não está interessada em salvar regimes ideológicos, mas sim em manter suas linhas de suprimento funcionando. Para transformar o Brasil numa nova Venezuela, Lula precisaria contar com o apoio das Forças Armadas, que já deixaram claro que não pretendem romper laços com os Estados Unidos.
O sistema, o mesmo que tirou Lula da cadeia e o colocou de volta ao poder, agora caminha às cegas. Mandou oito senadores aos EUA em busca de alguma ponte diplomática e, até agora, voltaram de mãos abanando.
Portanto, é só uma questão de tempo. O projeto de poder petista está em colapso silencioso. O velório político do PT já está sendo preparado e nem será necessário um caixão muito grande.
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