
Uma articulação da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) mudou completamente o jogo político em torno da CPI da Propaganda. O movimento se deu após a saída do deputado estadual Diogo Moraes do PSB e sua filiação ao PSDB, o que fez com que o partido deixasse o Blocão Governista.
Com a mudança, o PSDB passou a contar com quatro deputados e deixou de integrar a base governista. No cenário de empate numérico entre governistas e oposicionistas dentro do partido, quem define a liderança tucana é a executiva estadual, comandada pelo presidente da Alepe, Álvaro Porto, que optou pela indicação de Diogo à vaga de líder do partido. A informação foi antecipada pelo Blog do
Com essa reconfiguração a oposição passará a ter o controle da maioria das vagas na CPI. Com isso, o grupo deverá indicar 5 dos 9 titulares, o que assegura não apenas a maioria, mas também a presidência e a relatoria do colegiado.
O movimento foi recebido como um duro golpe para a base da governadora Raquel Lyra (PSDB), que recentemente comemorava a possibilidade de manter o maioria na CPI. A reviravolta reforça o clima de instabilidade e a leitura de que, na política, movimentos de bastidores podem mudar o rumo de qualquer disputa.
Como se costuma dizer: a política não é para amadores.