
Em um mundo onde as mudanças climáticas já não são alertas distantes, mas realidades sentidas nas ruas, nas escolas e nas comunidades, a Educação ganha um papel ainda mais urgente e transformador: formar gerações capazes de cuidar do planeta, com consciência, empatia e ação.
As redes de ensino não são apenas espaços de aprendizagem de conteúdos, mas laboratórios vivos de cidadania e sustentabilidade. Cada escola é um terreno fértil onde se semeiam valores que florescem em atitudes: economizar água, reduzir o lixo, cuidar das áreas verdes, respeitar o outro e compreender que toda escolha, individual ou coletiva, impacta o ecossistema que compartilhamos.
O compromisso com a sustentabilidade começa na sala de aula, mas não termina nela. Está na gestão escolar que planeja de forma responsável, na formação de professores que inspira novas práticas, e na participação ativa dos estudantes como protagonistas ambientais. Está no projeto de horta comunitária, na coleta seletiva, na aula ao ar livre, na roda de conversa sobre o futuro.
Falar de sustentabilidade na educação é falar de esperança em movimento. É entender que educar para o meio ambiente é educar para a vida
e para que toda semente plantada hoje germine em consciência, inovação e solidariedade amanhã.
As redes de ensino que assumem essa causa se tornam redes de transformação, tecendo um novo pacto com o planeta e com as gerações futuras. Porque o futuro sustentável não se constrói apenas com tecnologias verdes, mas com mentes despertas, corações sensíveis e mãos dispostas a cuidar.
Educar é o primeiro ato de sustentabilidade.
Que cada escola seja um farol, iluminando caminhos para um amanhã mais justo, mais verde e mais humano.
Janaina Bezerra
Professora
Analista em Gestão
Gerente de Ensino




