Quem é da política sabe que uma eleição começa assim que uma termina. Quem ganha festeja, quem perde reavalia as estratégias e geralmente se torna oposição ao governo vencedor, que, aliás, entendo que seja muito importante uma oposição, principalmente quando ela tem o fim constitutivo e mostra ao governo vencedor suas falhas e como devem ser corrigidas.
Mas de tempo em tempo a política vem se modernizando, e tem ido muito fortemente para redes sociais, com isso também muitas mentiras que circulam por várias vezes se tornam “verdades” que norteiam as pessoas a tomarem decisões por meios de mentiras, e com isso não percebendo que estão tomando sem perceber, uma decisão péssima para sua cidade.
Várias práticas são usadas, robôs, pessoas pagas para espalhar as chamadas, fake news, notícias falsas, e com isso beneficiar um ou outro candidato.
Existem também políticos que tomam para si obras que não foram suas, projetos não elaborados por sua equipe, geralmente pelo prefeito anterior, e fazem dessas obras e projetos palanque para as pessoas acreditarem que foi da gestão dele que partiu aquela ideia, mas claro que quando a população de uma cidade é politizada isso “não cola”.
Vejamos recentemente o exemplo na cidade do Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco, candidatos que se juntaram e tiveram uma ideia para “tomarem” a cidade do Cabo, em um consórcio de loteamento da prefeitura, e uma das maiores e mais “bobas” fake news já vista, foi dizer que o outro candidato, no caso, o hoje Deputado Estadual, Lula Cabral, não era candidato. Que brilhante não? Para melhorar, esse grupo começou a copiar as promessas de campanha do candidato que eles diziam que não era candidato. Somado a isso, foi dito ao povo do Cabo que os candidatos que se juntaram dariam emprego a muitas pessoas, como se cada candidato fosse ter uma prefeitura diferente na mesma cidade, naquele momento o Brasil passava por um altíssimo índice de desemprego e isso “balançou” o povo do Cabo.
O resultado de tudo isso é que, hoje o Cabo é uma cidade onde as pessoas tem de sair do hospital para comprar seu medicamento e voltar ao hospital para tomar o tal medicamento, falta fralda geriátrica na que é a quinta cidade mais rica de Pernambuco, a iluminação tem muitas dificuldades de manter um serviço de qualidade, a guarda municipal perdeu seu brilho, os professores protestam, alunos, país de alunos, hoje o Cabo é uma cidade de pessoas com vergonha de dizer que moram por lá, e agora, recentemente para piorar o quadro, a cidade aparece como a quinta mais violenta do Brasil.
O prefeito Quêko do Armazém amarga quase 70% de rejeição da população, e semana passada o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Sr. Eduardo Cajueiro, abandonou o “barco” do governo que não dá sinal de recuperação e nem avança em nenhuma área.
Aliás, vereadores que sempre apoiaram o executivo já demostram querer se desvincular do nome do Quêko do Armazém, haja vista ano que vem tem eleições e ninguém quer tá vinculado à alguém com quase 70% de rejeição, afinal a população tende a associar.
Para tentar cobrir tudo isso de ruim, um prêmio duvidoso aqui, outro ali para gestão municipal do Cabo, às vezes até dado pela governadora Raquel Lyra, que inocente aos problemas que a cidade enfrenta, simplesmente tem que entregar um tal prêmio disso ou daquilo.
Bom, que sirva de exemplo para outras cidades, eque venham ter o cuidado e atenção redobrada na escolha do seu prefeito.
Seja lá que, for o próximo prefeito, esse tem que ter muita experiência de gestão pública para resolver todos os problemas administrativos e financeiros que a gestão municipal do Cabo hoje já tem e certamente deixará.
Carllos Nascimento