Na cidade de Ipojuca as articulações políticas não param e mais ainda agora que a prefeita escolheu sua “substitua” para disputar as próximas eleições e foi a vereadora Adilma Lacerda. A sua vice, Patrícia de Leno, que tinha esperança de ser a escolhida, possivelmente não atendeu aos requisitos impostos pelo grupo dos ‘Sales’. As fontes dão conta que foi uma escolha baseada em popularidade, mas não foi bem isso que os ipojucanos acharam.
Não é só popularidade que o povo ipojucano precisa, a necessidade de grandes projetos em Ipojuca é grande e principalmente na questão estrutural das praias, inclusive na praia mais famosa, Porto de Galinhas. Portanto, se o requisito fosse realmente esse, a sua vice empataria com a vereadora ou mesmo venceria a Adilma Lacerda por sua também popularidade, ao mesmo tempo que popularidade não significa trabalho prestado por ambas.
Havia na cidade de Ipojuca uma expectativa grande sobre essa escolha, pois seria dessa decisão que os demais possíveis candidatos iriam ou agora vão trabalhar suas estratégias.
Além de fazer uma escolha por um suposto requisito tão pequeno, a Célia Sales irá receber o apoio do prefeito do Cabo, o qual é em pesquisa o pior prefeito da história do Cabo, com uma rejeição beirando aos 80%, o apoio será dado por uma questão simples, partido político, o PP.
Tudo isso soma como argumento para a oposição, afinal, como será o apoio de quem não fez nada em sua cidade, indo para cidade vizinha apoiar uma gestão que também não anda bem. Isso é chamado de apoio ou “tiro no pé”? É possível que o PP não aposte em apoio de um prefeito com uma rejeição tão alta, haja vista o Eduardo da Fonte, o “dono” do PP em Pernambuco, queira apostar muitas “fichas” nestas municipais visando pretensões estaduais mais para frente, se realmente ele quiser algo com Pernambuco terá que reavaliar essas altas rejeições de seus candidatos no Estado e começar a projetar outros candidatos, pois os prazos legais eleitorais logo começarão a vencer.
Então vejamos, a Célia indica a vereadora Adilma por suposta popularidade, sua vice Patrícia de Leno rompe e também sai candidata, ao mesmo tempo, a candidata de Célia recebe o apoio do pior prefeito da história do Cabo, Keko do Armazém, com uma rejeição de quase 80%, então não é nada bom essa largada da gestão lá em Ipojuca em ano eleitoral.
E tudo isso abre caminho para o presidente da Câmara de Vereadores do Ipojuca, Deoclécio Lyra, que vem numa conversa avançada com o ex-Prefeito Carlos Santana, ou Carlinhos, como gostam de chamar o povo de Ipojuca. E essa equipe cada dia vem fazendo uma grande articulação política em Ipojuca.
A cada dia mais lideranças se aglutinam para Deoclécio Lyra e Carlos Santana que fortalecem o projeto, sendo um projeto em favor do povo ipojucano, pois os dois conhecem muito da cidade do Ipojuca como ninguém e sabem a necessidade do povo ipojucano, sabem muito de gestão pública e no caso deles, diferente da candidata da prefeita, não é só popularidade, é trabalho e conhecimento de gestão pública, independentemente de que lado você, ipojucano, possa estar, estou aqui relatando dados reais, independente das paixões políticas em Ipojuca.
Bem, o povo ipojucano é politizado, estão avaliando tudo que está acontecendo bem de perto, a expectativa estava na escolha que a prefeita iria fazer, o povo de Camela também estava atento, haja vista a Patricia ter vindo de lá, mas a escolha já foi feita e agora é a hora das articulações e estratégias, se a estratégia da Célia Sales for trazer o prefeito do Cabo para passear em Ipojuca, definitivamente é uma estratégia estranha devido a altíssima rejeição que o Keko do Armazém tem no Cabo. Agora basicamente só falta a definição de Deoclécio e Carlos Santana que também gera uma expectativa, mas aí já é um aguardo positivo em razão de quem for candidato a prefeito, Ipojuca estará bem servida.
Por Carllos Nascimento