O combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes será tema de palestra, nesta quarta-feira (22), no Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão. A ação, aberta ao público, é organizada pelo curso de Psicologia da instituição e acontecerá às 19h, no auditório.
A escolha do tema tem relação com o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio. A data foi instituída pela Lei nº 9.970, em 2000. Desde então, o referido mês é marcado por ações em todo o país com o objetivo de sensibilizar a população acerca da temática, por meio da campanha Maio Laranja. Na Unit-PE, o evento está sendo orientado pela professora Clarice Spencer e pela coordenadora do curso de Psicologia, Ana Paula Noriko.
Convidados
O seminário contará com a participação de quatro convidados, com a abertura de espaço para debate, em seguida. A primeira palestrante será Luanna Cruz, psicóloga clínica e social, especialista em Saúde Mental e em Intervenções Clínicas na Abordagem Psicanalítica. Outro convidado será Eduardo Paysan, educador social, especialista em Direitos Humanos e Mestre em Serviço Social. A terceira participante será Eveline Catão, médica legista responsável pelo setor de Sexologia Forense do Instituto de Medicina Legal Antônio Persivo Cunha. Por fim, haverá a participação de Jason Sousa, presidente do Conselho Tutelar de Jaboatão dos Guararapes (PE). Para participar do seminário, é preciso se inscrever nesse link.
Abuso sexual infantil
Dados recentes apontam que, a cada hora, três crianças são vítimas de abuso no Brasil e cerca de 51% delas têm entre 1 e 5 anos de idade. Além disso, aproximadamente 500 mil crianças e adolescentes sofrem exploração sexual e apenas 7,5% desses casos são denunciados.
A professora Clarice Spencer, que faz parte da Coordenação Experiência Extensionista da Unit-PE, destaca maneiras de prevenir e combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. De acordo com ela, é importante que haja um fortalecimento da rede de garantia de direitos desses jovens e dos vínculos familiares e comunitários de confiança. “Também é importante uma psicoeducação contínua para a população, que seja adequada à linguagem de cada faixa etária, sobre as formas de violência, propagando ainda mais meios de denunciar e solicitar ajuda”, complementa.