
O município litorâneo de Ipojuca começa a ter passos importantes para as eleições de 2024, cidade importante economicamente na Região Metropolitana do Recife. Em 2021 obteve arrecadação recorde que ultrapassou a casa de 1 Bilhão de reais, repetindo-se no ano de 2022.
Fazendo um breve relato sobre a gestão de Ipojuca, a prefeita Célia Sales, que tem em seu slogan “O Novo Tempo” realizou os primeiros quatro anos de governança avaliados em razoável e bom. Mas, neste segundo mandato não consegue repetir o mesmo desempenho, e isso, deverá dificultar bastante nas próximas eleições, tendo em vista que é um governo de continuidade e que vem apresentando problemas básicos na saúde, educação, infra-estrutura, entre outros assuntos inerentes ao Governo Municipal.
A gestora começa a ter problemas de decisão em relação à indicação da sucessão executiva, alguns agentes da própria gestão, vem comentando sobre o mal-estar que já existe entre os postulantes ao Governo Municipal. Pelo grupo de Célia Sales hoje disputam: A vice-prefeita Patrícia de Leno, que relacionando a paródia da novela global é “A favorita” do grupo Sales para concorrer na eleição que se aproxima.
A vereadora Adilma Lacerda, aliada de primeira hora de Célia Sales, também almeja a indicação do executivo a sucessão, visando isso, a vereadora já colocou o bloco na rua, disse que não abdica de sua candidatura, inclusive espalhando propaganda visual nos quatro cantos da cidade. E os problemas não param, nos últimos dias surgiu o nome do secretário de desenvolvimento econômico e comunicação, Puran Medeiros, esposo da filha da prefeita Célia Sales, politicamente não demonstra ter correlação de forças na briga, mas como na política pode acontecer de tudo, inclusive nada. Mas, o maior problema para uma futura pretensão de Puran, é a sua inelegibilidade.
Aliados a atual gestão ainda brigam pela disputa, os vereadores Flávio do Cartório e Irmão Ricardo, os dois pouco cotados por conta da eleição de deputado.
A provável união das oposições
As forças de oposição articula um grande movimento, articulações e aproximações já estão acontecendo. Destacamos o Presidente da Casa José Gomes de Vasconcelos, Deoclécio Lira, o parlamentar busca a união das oposições no município. Deoclécio é um político sem vaidades, vem realizando um trabalho de muita transparência a frente do legislativo, tem aprovado projetos importantes para a população ipojucana, mesmo sendo oposição a gestão, demonstrando o compromisso e o cuidado com as políticas públicas para os munícipes.
Quando falamos que o presidente da Câmara de Vereadores é desprovido de vaidade é porque em conversas de bastidores o mesmo já falou; “Se for para o bem de Ipojuca, não há problemas de continuar no legislativo, ou até mesmo compor para vice-prefeito em uma chapa competitiva, mas nossa cidade precisa reencontrar o caminho do desenvolvimento, voltar a cuidar de quem mais precisam, gerar empregos, cuidar da saúde e educação do nosso povo. Precisamos valorizar as pessoas da nossa cidade, gerar oportunidades e fazer nossa gente sentir orgulho der ipojucano”.
Mesmo pesando nessa união, não temos dúvida que Deoclécio Lira tem suas pretensões, e pelo serviço prestado a população de Ipojuca, como secretário de administração, secretário de controle urbano, secretário de meio ambiente, e atualmente como vereador, seu nome tem força para o pleito vindouro.
Carlos Santana (PSB), ex-prefeito por (04) mandatos, duas vezes deputado estadual e presidente do Porto do Recife, o político também trabalha por esse conjunto de forças oposicionistas. Como prefeito, realizou obras importantes na cidade como a construção da Escola de Tempo Integral Eduardo Campos, a construção da UPA de Ipojuca, entre outros. Carlinhos, conforme chamado por muitos, vem na mesma linha de pensamento de união, diálogo para ter uma chapa majoritária competitiva para disputar as eleições.
Os que não compõem grupos
O empresário e ex-vereador, Alberico da Cobal(PP) e o deputado estadual Cleiton Collins(PP), são possíveis nomes do Progressitas (11) com o apoio do deputado federal e presidente estadual do partido, Eduardo da Fonte, segundo comenta-se o conselho foi que ambos colocassem o time nas ruas. Será que viga?
O Radar Metropolitano segue acompanhando os passos políticos na cidade de águas cristalinas.