Com exclusividade chegou a redação do Radar Metropolitano uma denúncia anônima de um funcionário contratado pela prefeitura do Cabo para reorganizar as calçadas e logradouros do município.
Essa empresa já foi alvo de denúncia na época de sua contratação, já que a mesma prometia fazer serviço voluntário, mas iria custar R$770 mil reais por ano, trata-se do Comando Pré-Militar Nacional (CPMN). Segundo informações a mesma empresa teria sido indicada pelo secretário Municipal de Assuntos Jurídicos, Osvir Guimarães Thomaz, hoje o mesmo pleiteia uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Na época o documento de contratação trazia detalhes do que seria ofertado pela empresa e os gastos, como ajuda de custo a 41 voluntários, os mesmos estão sem receber essa tal ajuda desde fevereiro.
Locação de veículo e combustível
Segundo o denunciante o veículo utilizado não pertence à empresa, sendo utilizado o da própria prefeitura, e a gasolina também está sendo abastecida da cota da prefeitura, ou seja, pela denúncia recebida por meio de áudios não existe nenhum veículo locado. Pasmem, por mês a tal locação custa R$3.600,00 por ano isso dá um total de R$43.200,00. Somando a este custo o valor do combustível que segundo consta no documento seria de R$1.500,00 mês, por ano R$18.000,00.
Drone
Continuando a denúncia o funcionário ainda cita o aluguel de 1 drone para captação de imagens, só que o drone nunca apareceu, ou seja, mais dinheiro gasto sem utilização. O valor citado do aluguel está orçado mensalmente em R$2.500,00 por mês, o valor final seria de R$30.000,00 por ano.
Concluindo a denúncia o mesmo garantiu que na próxima terça-feira (23) está marcado um ato em frente ao CAM 1 para cobrar do gestor da cidade o pagamento do salário ou ajuda de custo dos agentes que estão nas ruas diariamente sem receber a aproximadamente quatro meses.
Fica aberto espaço para explicações da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, sobre o referido assunto.
Confira valores no documento
Fotos: Google