O MPPE (Ministério Público de Pernambuco), através do promotor de Justiça, Eduardo Leal dos Santos, apresenta uma ação civil pública com antecipação de tutela contra o município de Ipojuca que contém 77 páginas, assinado em 6 de julho de 2023, em que pede a imediata suspensão de todos os shows e eventos pagos com a utilização de recursos públicos até a conclusão de todas as obras paralisadas e inacabadas no município, assim como também que não promova qualquer pagamento decorrente de contratos firmados com os artistas e gastos acessórios.
Por quatro vezes, o documento faz uso do termo “pão e circo” para se referir a gestão da prefeita Célia Sales. Em uma delas, diz que a Prefeitura do Ipojuca acredita possuir uma “máquina de produção de dinheiro” como forma de justificar sua má utilização orçamentária, em prol de uma política de “pão e circo”.
Em outro momento o orçamento da gestão é citado e considerado bilionário para a população de apenas 100 mil habitantes.
Nota-se, portanto, que a Prefeitura do Ipojuca, possuidora de um orçamento bilionário para cerca de 100 mil pessoas prefere utilizar suas forças e recursos para a manutenção de uma política de “pão circo”, a qual busca inebriar a população com festas e eventos, os quais sem algum investimento privado, enquanto exerce uma péssima utilização de recursos públicos.
Confira documento completo aqui.
NEOENERGIA cobra dívida da Prefeitura de Ipojuca
A antiga Celpe, atual Neoenergia Pernambuco moveu uma ação contra a gestão da prefeita Célia Sales, junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), para que o órgão recomende a Prefeitura do Ipojuca a apresentação de um plano de pagamento da dívida do município com a empresa de energia elétrica. O valor do débito é de mais de R$ 1,3 milhão.
De acordo com a companhia de energia, em documento apresentado, a gestão municipal investiu milhões de reais dos cofres públicos em festas do São João, postergando as dívidas e perdendo credibilidade.