Os funcionários públicos do Cabo de Santo Agostinho vivem um dos piores momentos de diálogo já visto na história do funcionalismo, professores, enfermeiros, funcionários de empresas terceirizadas vivem o dilema do desrespeito e entendimento. O prefeito Keko do Armazém, corre das pautas solicitadas pelos sindicatos de categorias, como o diabo foge da cruz. O sindicato dos professores (SINPC), está numa odisseia por meados de quase dois anos sem sucesso, os enfermeiros seguem o mesmo caminho na luta pelo piso salarial, sem resposta e definição até o momento, os terceirizados, aqueles que prestam serviços para prefeitura do Cabo, sofrem com os atrasos contantes e sem resoluções dos atrasos salariais.
Agora, é a Guarda Municipal que se arrasta na tentativa de uma audiência solicitada pelo SindGuardas (Sindicato dos Guardas Municipais do Cabo de Santo Agostinho), para pautar as reivindicações da categoria, incluindo a equiparação salarial dos guardas que estão no início de carreira, que hoje, recebem menos que um salário mínimo, ferindo a Constituição Federal. Conforme o artigo 7º da Constituição Federal, o mínimo é considerado um direito fundamental do trabalhador. Isto é, o empregado não pode receber menos do que um salário mínimo. A regra só não vale para os trabalhadores contratados pelo regime de tempo parcial, que trabalham 25 horas semanais, no máximo.
Confira a nota do SindGuardas em suas redes sociais @SindGuardas – Cabo
Ato público em defesa dos nossos direitos!
O SindGuardas e a CIS convocam as categorias, da Guarda Civil Municipal e do Salvamento Marítimo, para participarem de grande ato público na próxima terça-feira (09), às 08 da manhã, em frente ao comando geral da guarda. Juntos, sairemos em passeata pelas ruas do Cabo de Santo Agostinho até o palácio Joaquim Nabuco (CAM-1), sede da prefeitura em defesa dos nossos direitos!
“A Guarda e o Salvamento Marítimo exigem respeito. Repudiamos a postura negligente da gestão Keko. Equiparação já! Exigimos equiparação do vencimento bas (GCM 3ª CL) ao salário mínimo. É Lei! Dissídio coletivo é um direito. Nenhum direito a menos! Não ao aumento de carga. A tropa não merece ser sacrificada”!
Revindicações da categoria
Equiparação do vencimento base subnível A1 do GCM 3°Cl ao salário mínimo (salário base mais digno)
Dissídio coletivo
Estágio de qualificação profissional (EQP)
Curso de Tiro para os companheiros e companheiras que ainda não têm porte
Prova do alvo colorido; progressão na grade para os GCMs da turma de 2022; parecer jurídico do inspetor Jamilson e do subinspetor Orlando (correção do subnível), ampliação do domicílio para concessão de vale-transporte em pecúnia
Aumento de carga horária
Retirada de gratificações
GSMAR
PCCV
Gratificação do exercício de função
Salário base