
Texto: Amanda Falcão
Troca de experiências e muito aprendizado. Esses são os principais objetivos do I Simpósio das Residências de Terapia Intensiva FGH, que está sendo realizado neste sábado (23), no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), no bairro de Areias, no Recife. O evento discute a Síndrome Pós-cuidados Intensivos (PICS) e reúne mais de cem pessoas, entre estudantes e profissionais de saúde.
Organizado pelos residentes de Terapia Intensiva dos hospitais Dom Helder Câmara, Miguel Arraes e Alfa, o encontro conta com palestras de profissionais de diversas áreas, como Nutrição, Fisioterapia, Enfermagem e Medicina Intensiva. “Com a ampliação do conhecimento e tecnologias na área de Terapia Intensiva, estamos trazendo esse tema para o centro do debate, em suas diversas esferas, por isso, usamos uma abordagem multiprofissional, integrando a visão da ponta, com Atenção Domiciliar e Cuidados paliativos, até a gestão, como é o caso da regulação de leitos”, explica a diretora de Ensino e Pesquisa do Hospital Alfa, Lidier Roberta.
A síndrome pós-internamento em cuidados intensivos engloba uma série de sintomas que podem permanecer por um longo período, depois de um internamento em Terapia Intensiva. Inclui não apenas dificuldades físicas, mas também uma série de perdas cognitivas, que se apresentam como desafios para familiares e profissionais de saúde que atuam com reabilitação.

“Além da gestão de unidades de saúde que englobam centenas de leitos de Terapia Intensiva, estamos ampliando e fortalecendo o papel da Atenção Domiciliar e Cuidados Paliativos na nossa Rede e encontros desse tipo, que são projetos conjuntos, ampliam o debate sobre desafios que nos tem sido comum, sempre pensando no nosso paciente”, comenta a gerente de Ensino e Pesquisa da FGH, Nancy Correia.
COMPROMISSO COM O CONHECIMENTO – A Rede FGH conta, hoje, com 113 residentes, 120 estudantes de internato, 211 estudantes de estágios obrigatórios e 86 jovens aprendizes espalhados nas 11 unidades gerenciadas pela FGH, dentre elas, os três hospitais metropolitanos de urgência e emergência localizados no Recife e Região Metropolitana (Hospital Pelópidas Silveira, no bairro do Curado; Hospital Miguel Arraes, no município de Paulista; e o Dom Helder Câmara, no Cabo).
De acordo com Monique Bandeira, diretora de Ensino e Pesquisa do Hospital Miguel Arraes, é de extrema importância um evento como esse para os residentes, que podem usar o conhecimento no dia a dia: “nesse simpósio, eles ficam sabendo de estudos feitos e que estão sendo realizados com repercussões em pacientes após internamento em terapia intensiva. Com isso, eles podem se guiar nas condutas e no tratamento após a alta hospitalar de cada paciente”, destaca.