A vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, quer trazer à capital pernambucana novas parcerias com instituições de Portugal. Coordenadora de Relações Internacionais da prefeitura, ela desembarcou na cidade do Porto para estreitar relações entre as cidades-irmãs. Recife e Porto têm um acordo de irmanamento há mais de 40 anos.
Nesta quinta-feira (11), Isabella e o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello, foram recebidos pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, cujo cargo é equivalente ao de prefeito da cidade, e pela vereadora do Pelouro do Turismo, Catarina Santos Cunha.
Entre as pautas discutidas no encontro, a possibilidade da criação de voos diretos entre Recife e a cidade do Porto e a construção de um novo termo de cooperação. “Foi uma reunião excelente em que pudemos fortalecer o nosso irmanamento. Atuamos fortemente na questão da criação do voo direto entre Recife e Porto, facilitando a entrada das pessoas para o continente europeu, para Portugal, e para a cidade do Porto, que é a cidade-irmã de Recife” detalhou Isabella de Roldão.
A vice-prefeita e o secretário de cultura também se reuniram com a vice-reitora de Relações Internacionais da Universidade do Porto, Maria Joana de Carvalho, ocasião em que reforçaram as possibilidades de novas parcerias em programas educacionais.
“Ficou acertado um novo encontro virtual em breve para dar continuidade ao assuntos debatidos, mas eles já demonstraram interesse em fazer um termo de cooperação. Inclusive, fizemos um convite para que eles venham ao Recife e conheçam os projetos que executamos. Ficaram muito interessados em conhecer, por exemplo, as Academias da Cidade”, contou a vice-prefeita, que também teve uma reunião com o presidente do Instituto Pernambuco-Porto, Zeferino Ferreira Costa.
Na cidade do Porto, a vice-prefeita e o secretário de cultura fizeram questão de visitar a Casa da Música. O espaço foi inaugurado em 2005 e é o primeiro edifício exclusivamente dedicado à música. “É um local onde todas as tribos da música se encontram, desde a música clássica, erudita, ao jazz, à produção local. A casa é usada para estimular a produção, o ensaio e a apresentação musical”, disse a vice-prefeita.