
Jaboatão dos Guararapes é o único município de Pernambuco selecionado para participar do projeto “Atenção à saúde das populações que vivem, transitam e trabalham nas estradas”, mais conhecido como Saúde nas Estradas, instituído pelo Governo Federal. Nesta segunda-feira (24), uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde reuniu-se com integrantes do Ministério da Saúde, no Complexo Administrativo, em Jardim Jordão, para traçar a estratégia das ações. A data do início do projeto, no município, ainda será definida.
O projeto Saúde nas Estradas consiste em promover ações voltadas para a saúde e o bem-estar dos caminhoneiros, população em situação de rua, profissionais do sexo, profissionais de zonas industriais, população em situação de violência, andarilhos, ciganos e profissionais portuários, que transitam ou trabalham nas rodovias. Dentro dos serviços de saúde ofertados estão consultas e exames, vacinação, orientações sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), entre outros.
O prefeito Mano Medeiros comemorou a parceria com o Governo Federal. “Esta é mais uma iniciativa para garantir a saúde e a qualidade de vida da nossa população e das pessoas que circulam pelas rodovias que cortam o município. Pela localização estratégica, muitas pessoas passam diariamente por Jaboatão, em direção a várias cidades do Nordeste. Será muito importante levar tantos serviços até este público”, disse o prefeito.
Já a secretária municipal de Saúde, Zelma Pessôa, estava entusiasmada com mais este ganho para o município. “Este projeto se junta a outras iniciativas que o município vem trabalhando, desde o ano passado, com este público. A partir do apoio do Ministério da Saúde, esse trabalho será reforçado e trará bons resultados”, enfatizou.
A assessora técnica da Coordenação da Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Jéssica Trindade, completou. “O município do Jaboatão foi selecionado pela potencialidade em relação ao trânsito dessa população pelo município e por ser uma zona industrial forte em Pernambuco. O serviço irá atender à população itinerante, sobretudo os caminhoneiros, que passam muito tempo nas estradas e acabam tendo dificuldade no acesso a alguns serviços de saúde”, reforçou.