As eleições municipais no Recife e no Cabo de Santo Agostinho estão esquentando, tanto nas ruas quanto nos tribunais. No Recife, a disputa entre João Campos (PSB) e Gilson Machado (PL) ganhou novos capítulos com uma batalha judicial envolvendo as peças publicitárias de ambos. O Ministério Público Eleitoral já se manifestou a favor da liberação de parte do material de rádio e TV do candidato Gilson, que tem usado o tema das creches como ponto central de seus ataques. Enquanto essa disputa legal segue em curso, Campos mantém a liderança em todas as pesquisas eleitorais e, segundo os levantamentos mais recentes, caminha para uma possível vitória já no primeiro turno, consolidando sua força política e popularidade.
As ruas do Recife também refletem o apoio crescente à campanha de João Campos, que, além de liderar as pesquisas, tem recebido grande adesão popular em seus eventos. A força da sua candidatura é visível nas caminhadas e comícios, que reúnem multidões nas diferentes regiões da cidade. A gestão de Campos, marcada por investimentos em áreas periféricas e ações de infraestrutura, tem sido bem recebida pela população, especialmente nas zonas mais vulneráveis. A combinação de uma campanha sólida e um histórico de gestão próximo às comunidades tem sido determinante para consolidar sua vantagem sobre os adversários. Com isso, a expectativa é de que João Campos possa, de fato, garantir a vitória no primeiro turno, reforçando sua conexão com o eleitorado recifense.
No Cabo de Santo Agostinho, a situação não é muito diferente, mas com outro personagem central: Lula Cabral (Solidariedade). O ex-prefeito vem crescendo a cada ataque que recebe de seus adversários, especialmente do atual prefeito, Keko do Armazém. Keko, que também tenta judicializar a disputa, tem gastado energia tentando desqualificar Lula Cabral, mas os efeitos parecem ser o oposto do desejado. Uma pesquisa interna do Palácio das Princesas, segundo um integrante do Governo do Estado, que preferiu manter o anonimato, aponta uma vantagem de 20 pontos para Cabral, que tem se fortalecido a cada golpe que leva.
A campanha de Cabral, marcada por sua presença constante nas ruas e pelo apoio popular, tem crescido como “massa de bolo” — quanto mais seus adversários o atacam, mais sua base de apoio se amplia. O número 77, marca registrada do Solidariedade, já se tornou um símbolo de resistência e mobilização entre os cabenses, que abraçam Lula Cabral cada vez mais firme, vendo nele a esperança de um futuro melhor para a cidade.
Em ambos os cenários, o eleitorado parece estar respondendo às críticas e ataques com uma reafirmação do apoio aos candidatos mais bem posicionados nas pesquisas. O cenário no Recife e no Cabo sugere que o caminho para os principais nomes está cada vez mais consolidado, enquanto seus oponentes lutam para encontrar novas estratégias.