
A política do Cabo de Santo Agostinho iniciou a semana fervendo. Dentro dos bastidores começaram a expor o que já virou chacota entre aliados e adversários: o ex-prefeito Keko do Armazém estaria se escondendo para não receber a notificação referente ao processo das contas da Prefeitura do Cabo no exercício de 2022.
Segundo informações que circulam, a Procuradoria da Câmara do Cabo já tentou de tudo: bateu na porta da residência do ex-gestor em Enseada dos Corais, conversou com a mãe dele e até insistiu em horários diferentes. Mas o ex-prefeito? Até agora, nada.
Enquanto supostamente não é encontrado para receber o documento, Keko segue ativo nas redes sociais. Durante o fim de semana, ele publicou vídeos em campo de futebol, registros de pescaria em mar aberto. Nos grupos políticos, a piada já está pronta:
“Prefere arriscar-se em mar aberto do que enfrentar o julgamento do Legislativo.”
Do lado técnico, a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, opinou pela rejeição e apontou possível prática de improbidade administrativa. “A comissão de finanças entendeu que não se trata de meras ressalvas e, sim, violações a lei de responsabilidade fiscal e outras irregularidades praticadas de forma dolosa, que motivaram o parecer pela rejeição”, ressaltou o relator da comissão, Ezequiel.
Nos corredores políticos, a situação virou motivo de risadas, cutucadas e previsões de que o capítulo ainda vai render. A sessão que votará o caso promete ser daquelas que movimentam a cidade. Parece que, no Cabo, o jogo político está só começando — e Keko, pelo visto, prefere o mar alto às portas da Procuradoria.




