
Quando uma eleição termina é muito importante observar o comportamento de quem vence, seja que cargo público vá ocupar.
O canal do desmontar de palanque, após as campanhas é algo imprescindível para quem quer governar, pois passada as eleições, o vencedor precisa imediatamente fazer esse procedimento, e não só isso, precisa também orientar aos seus de fazer o mesmo para que se possa iniciar a nova gestão sem barreiras ou atritos desnecessários.
Vamos aqui mais uma vez ‘tomar’ como exemplo a cidade do Cabo de Santo Agostinho. Por lá, a gestão governada pelo Kéko do Armazém até hoje não conseguiu fazer esses desmonte de palanque, a gestão ficou refém do ano de 2020, quando naquelas eleições, o hoje Deputado Estadual Lula Cabral, seria reeleito, decidiram se juntar alguns candidatos a prefeito em única candidatura, a do Kéko, loteando a prefeitura da cidade do Cabo, transformando-a em várias subprefeituras, assunto já tratado aqui no Radar Metropolitano. O consórcio de candidatos a prefeitos venceram as eleições e de lá para cá o palanque da raiva e do ódio por aqueles que estavam com o Lula Cabral não foi mais desmontado.
Aliás, vale ressaltar, nessa mesma eleição de 2020, Lula Cabral, foi covardemente traído por “aliados” que estavam na campanha do Lula, mas já passando informações importantes para o grupo dos prefeitos do consórcio, em troca de cargos supostamente melhores, hoje tem gente que traiu o Lula que se quer foi nomeado pelo Kéko, e veja, estamos indo para outra eleição no ano vindouro.
Quando se faz política com “P” maiúsculo, como diz o Deputado Estadual Lula Cabral, se faz governando de frete para o povo e com esse tal palanque desmontado.
É quase ingovernável estar prefeito e com “um dos pés” nas eleições passadas, ou seja, já estamos em 2023 e a gestão do Kéko lá no Cabo com a cabeça em 2020 preocupado com aqueles que defendem o Lula Cabral na cidade do Cabo de Santo Agostinho, e os que traíram Cabral tentando elaborar uma forma de reaproximação, haja vista, Lula lidera todas as pesquisas no Cabo, e ao que se ver são pessoas que não falam nada do governo do Kéko, mesmo porque não tem o que falar já que nada foi feito por lá de grande, agora ao invés de defender o Kéko estão preferindo distribuir versículos da bíblia nos grupos de WhatsApp, Instagram e Facebook numa tentativa estranha de reaproximação com o hoje Deputado Estadual Lula Cabral.
Por essas e tantas, é muito mais simples desmontar o palanque e governar para todos, fazer a política grande, e não governar para seu grupinho específico como fazem alguns que estão na política, mas não são políticos, a qual é o caso da gestão do Kéko lá no Cabo.
Às vezes é nítido o erro, mas é necessário passar infelizmente por alguns para aprender certas lições. Entendo que mesmo que foi uma eleição “covarde” lá na cidade do Cabo em 2020 para o grupo do Lula Cabral, ao mesmo tempo, foi importante para o seu grupo ter tirado várias lições e uma das mais importantes é lealdade e gratidão, pois só os que ficaram a todo tempo ao lado do Lula Cabral sabem bem o que significam essas palavras.
Agora muitos vão querer ir até o Lula Cabral, sendo o deputado um gênio em política, decerto irá ouvir e receber todos, porque quem trabalha com política com grandeza, como faz o caro deputado, efetua assim, recebe e ouve a todos, como ele já tem feito, o que cabe é seguir a observação do poeta que diz: “…Laranja madura na beira da estrada, ou tá inchada Zé, ou tem maribondo no pé…”
Carlos Nascimento