Desde que tomamos noção do que é mundo começamos a perceber certas questões que envolve a sociedade humana, e uma delas é que o prefeito de uma cidade é praticamente o pai daquela cidade no período que ele está prefeito. E aqui claro, é importante externar que quando se é prefeita esta se torna a “mãe” da cidade. Mas seguimos a ideia de pai em ligação ao dia dos pais no último domingo.
A questão é que quando nascemos nós não escolhemos quem será nosso pai, mas numa cidade, sim, nós escolhemos e é uma decisão muita séria, haja vista a família de uma cidade são todos os que ali moram e precisam de apoio de um pai.
Mas na campanha todos que estão candidatos a ser pai da cidade são bons, maravilhosos, mas é depois que a cidade escolhe seu “pai” temporário por meio de eleições é que a cidade vai sentir se aquele pai (prefeito) é um bom pai, porque tem situações que esse pai simplesmente abandona seus filhos, não dá remédio, nem transporte, nem segurança, não dá nada, na verdade, e aí a cidade (família) percebe que escolheu o pai errado, e piora, pois esse pai que prometeu que iria fazer e acontecer além de ficar de costa para família ele maltrata, humilha e engana, e se torna um pai mentiroso. Ele diz, passe amanhã que resolvo, e chega o outro dia e quantos dias forem necessários apenas para ele dizer de novo para passar amanhã novamente e não resolve nada.
Um pai que promete um hospital da mulher para suas filhas, ele tem que fazer e fazer bem feito, e não simplesmente fingir que nem falou sobre isso, quando ele promete que fará o hospital do idoso para cuidar dos seus mais experientes de idade avançada ele tem que fazer, e o hospital veterinário para cuidar dos animais? Mas ele simplesmente finge que não sabe, que não disse e um pai de vergonha, ele assume suas palavras, e mesmo que ele fique ‘liso’, ele honra com os seus, assim é um pai da cidade.
Mas aqui tem algo interessante neste comparativo, o nosso pai biológico não tem jeito, é ele sendo ele mesmo, mas um pai da cidade a família (o povo) pode trocar, quando percebe que esse pai é de enrolação, marca, mas não vai, deixa os filhos e filhas esperando o dia inteiro para ver o “pai” e ele não recebe os seus, quando ele deixa a casa (cidade) bagunçada, com lixo, a porta da casa aberta todo tempo (insegurança), enfim maltrata seus filhos e filhas, aí agora vai caber o bom entendimento dos filhos (eleitores) dizerem: C H E G A !. Pera lá papai (prefeito), a gente paga seu salário para o senhor cuidar da gente e não para o senhor “farrear” e ignorar os seus, e não venha papai nos pedir desculpas que tudo vai mudar não, nós queremos outro pai, que nos ame, nos cuide, que nos dê medicamentos, segurança, educação e outros benefícios que são suas obrigações papai (prefeito)!
Aí, a família (o povo) que sofreu bastante durante alguns anos, tem em suas mãos a oportunidade de escolha outro pai, mas veja, aqui estamos falando de um pai, como é de tradição nossa, agora imagine uma cidade com vários pais (prefeitos), se um só maltratando a família (o povo) já é ruim, imagine o mesmo sofrimento multiplicado por 4 ou 5? E é o que ocorre hoje na cidade do Cabo de Santo Agostinho/PE, cidade de vários “pais”.
Vale também lembrar que os tios (vereadores) dessa família também tem obrigações, mas o que ocorre na cidade do Cabo, usada aqui como exemplo, é que parece que todos, pai e tios só querem os benefícios que a família (o povo) oferta, obrigação que é bom nada.
Mas o povo pode mudar de pai e de tios, cabe ao povo escolher e decidir, e a gente sempre torce que a família (o povo) escolha sempre um bom pai e bons tios, seja lá qual for a familia (a cidade).
Por: Carllos Nascimento