
Encenada por décadas pelo TAP – Teatro de Amadores de Pernambuco, sendo um grande sucesso de público e crítica, a peça está de volta com a produção do Grupo Teatro de Raízes de Pernambuco e Capibaribe Produções. Agora, em uma nova e emocionante montagem dirigida pelo talentoso Roberto Oliveira, o espetáculo retorna aos palcos reunindo grandes nomes como Renato Phaelante, Clenira Melo, Isa Fernandes e Ivanildo Silva, além de novos talentos do grupo TRP – Teatro Raízes de Pernambuco, um novo grupo de talentos que reforça a atualidade e potência da narrativa, mas jamais deixando de seguir o brilhante texto de Luiz Marinho.
A expectativa está sendo muito grande com este retorno, após um hiato de 10 anos nesta terceira apresentação, agora, no Teatro do Parque. A peça retrata bem a história da vida pernambucana, da família do interior de Timbaúba, de 1930, com seus causos, falas e costumes, tem momentos de cantos e dança populares, uma peça que não perde essa referência onde todo mundo acaba se identificando com sua dinâmica de ação cénica mais rápida que é exigido pelo momento atual.
“Estamos no aguardo de um lindo público, o retorno está sendo maravilhoso, fomos abraçados com um público lindo e caloroso, a expectativa está sendo a melhor possível. Queremos que isso se repita, da melhor forma possível. As pessoas que ainda não foram assistir, convido para conhecer uma história com muitas referências Pernambucana”. – destaca a atriz Clenira Melo.
UM POUCO SOBRE A PEÇA
A história se passa durante a Revolução de 1930, tendo como pano de fundo uma família burguesa conservadora, que não aceita que suas filhas se envolvam com “qualquer pessoa”. Enquanto isso, o filho da família se apaixona pela empregada doméstica, dando início a um romance carregado de encontros, conflitos, amor e rejeição — tudo permeado por muita comédia, crítica social e fofocas hilárias. E quem rouba a cena é Sanana, uma senhorinha de 80 anos que comanda o ritmo da peça com tiradas afiadas e participação decisiva no desenrolar da trama.
Prepare-se para reviver ou conhecer esse marco do teatro nacional, que promete emocionar, fazer rir e matar a saudade do público pernambucano.