
O encontro político-partidário do Solidariedade, realizado neste sábado (4), no Recife, movimentou o cenário político pernambucano e acendeu luzes sobre um projeto que começa a ganhar corpo: a candidatura de Marília Arraes ao Senado Federal. Sob o comando da vice-presidente nacional da legenda, o evento reuniu lideranças regionais e nacionais, e serviu como uma vitrine de unidade e força política do campo progressista.
Mais do que um ato partidário, o encontro mostrou o quanto o Solidariedade pretende ocupar espaço estratégico nas próximas eleições, sobretudo no Congresso Nacional. E, dentro desse contexto, Marília desponta como prioridade não apenas como um nome competitivo, mas como um projeto político que simboliza renovação, representatividade e a continuidade de uma tradição política de peso em Pernambuco.
Mas quem tem trabalhado nos bastidores para consolidar esse caminho é o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, hoje uma das principais vozes na articulação do projeto “Marília no Senado”. Lula, que acumula experiência e credibilidade dentro e fora de seu município, tem exercido papel de fiador político dessa construção.
Com a habilidade de quem conhece o jogo e sabe mover as peças com precisão, o gestor do Cabo vem ampliando pontes e buscando apoios nas mais diversas regiões do Estado. Não é exagero dizer que ele se tornou o principal articulador dessa candidatura, repetindo uma atuação estratégica semelhante à que desempenhou em campanhas passadas do saudoso Eduardo Campos, com quem teve uma parceria política sólida e leal.
Agora, décadas depois, Lula Cabral volta a ser peça-chave desta vez, em um novo capítulo da história política pernambucana, ajudando a pavimentar o caminho de Marília Arraes rumo à Casa Alta. O movimento do prefeito é calculado, mas firme. Ele entende que a força de um projeto majoritário se constrói com base na convergência de lideranças e no diálogo com diferentes segmentos sociais.
Outro ponto que não pode ser ignorado é o peso político do prefeito do Recife, João Campos, presidente nacional do PSB. A presença de João no evento do Solidariedade foi um gesto simbólico, mas de grande significado. Mostra que há uma disposição clara de manter a unidade do campo progressista e de fortalecer alianças que poderão ser decisivas em 2026.
O apoio, ainda que indireto, do prefeito do Recife à sua prima Marília Arraes é um fator que pode redefinir o equilíbrio de forças na disputa pelo Senado. João vive um momento de alta popularidade, lidera todas as pesquisas para o Governo do Estado e tem influência direta sobre prefeitos, parlamentares e lideranças comunitárias. Seu apoio, mesmo que em tom de bastidor, pode ser o empurrão que falta para consolidar Marília como um dos nomes mais fortes da corrida ao Senado.
A estratégia, portanto, parece clara: unir experiência, história e capital político. Lula Cabral articula, Marília Arraes cresce e João Campos, com sua força e habilidade política, se coloca como o eixo de equilíbrio de um grupo que vem se fortalecendo e ampliando sua base no Estado.
No tabuleiro da política pernambucana, onde cada movimento é calculado com precisão, essa aliança entre Lula Cabral, Marília Arraes e João Campos começa a desenhar um novo cenário e, se mantiver o ritmo, pode redefinir o mapa eleitoral de Pernambuco nas próximas eleições.