Todos que estão não política sabem que sempre tem aquele “vai e vem” de personagens que geralmente não tem lado, nem com o povo e nem com a cidade, apenas com o seu lado.
São personagens na política que a muito tempo já perderam a credibilidade política, porém, ainda tem uns “votinhos”, e são esses “votinhos” que viram moeda de negociação no balcão da política, ou seja, mesmo o tal personagem não tendo nem crédito do “lado” que está agora, ele sempre está aberto a negociar sua ida para qualquer lado que beneficie a ele mesmo, de forma que a pauta, povo, gente, escola, cidade, educação e demais temas não estão e não estarão na sua mesa de conversa, apenas o eu, eu e mais um pouquinho de mim.
Escolhe um lado, e vai, aí o outro lado “dá” um pouco mais de atenção, ele vai para o outro lado, aliás, quando ele fica nessa “vai e volta“, as pessoas dos grupos políticos nem comemora e nem somam sua vinda, ou ida, sei lá, todos dos grupos que esse personagem vai apenas comentam: “vamos esperar até o fim“, mesmo assim, quando escolhe um lado, dependendo das negociações, mesmo depois das convenções, ainda corre o risco deste fazer a chamada campanha dupla, ou seja, credibilidade zero.
Após passar as eleições, esses “tipos de políticos“, ainda depois que ganha, assim que vira o ano eleitoral ele corre para o prefeito vencedor, seja este qual for, por não ter lado, qualquer lado serve.
Neste momento das eleições, pouquinho antes das convenções ou momento antes do prefeito que está “na cadeira” perder o poder de nomeações, aí as negociações ficam mais “emocionalmente“, apenas para esse personagem, pois é o ponto alto das negociações, e como só a condição pessoal interessa a ele, realmente deve ser muito emocionante.
Quando um político passa quase quatro anos de um lado, e próximo de chegar as eleições, vai para outro de lado, o problema não é lado, é ele, e a chamada falta de caráter, neste caso é apenas o personagem citado aqui neste texto que estava esperando o momento certo, no entender dele, para ser quem ele é.
Pré-candidatos a vereador(a) ou quando se transformam em candidato(a) é geralmente quem tem essa postura desse personagem do texto, tem deles que fazem até apoiador vender casa, terreno, carro para ajudar na campanha, e quando ganham fazem de conta que aquelas pessoas tinham obrigação de fazer isto, e simplesmente ignoram a dívida com seus apoiadores.
Claro que existem as negociações saudáveis da política, que é quase uma montagem de quebra cabeça, e requer muita paciência e inteligência dos negociadores, pode ser até um tema para depois, mas como diria o cantor e compositor Nando Cordel: “vereador”, pague meu dinheiro.
É muito triste ver pessoas que escolheram a política dizendo ser para ajudar as pessoas, só se ajudarem, além disso, não tem palavra, muda de lado a toda hora, não tem credibilidade com ninguém, ao mesmo tempo que anda nos dois grupos ou até três grupos diferentes como se nada tivesse acontecendo.
Todos esses personagens são geralmente vereadores de mandato, ou aquele que está tentando uma cadeira no legislativo, que ganha a confiança do povo para exercer uma função no legislativo e sempre desaparece nos dois anos e meio de mandato e só reaparece próximo às eleições, exigindo tudo do pré-candidato a prefeito ou prefeita, e não percebendo que o povo tá de olho, que o povo não é bobo uma hora o povo dá uma resposta a essa forma de fazer política com o minúsculo.
Por Carlos Nascimento