
O modelo de gestão pública no Brasil tem se mostrado ineficiente, marcado pela burocracia e apadrinhamento, o que compromete a eficácia dos serviços prestados. Precisamos repensar urgentemente essa estrutura e adotar a meritocracia como ferramenta de transformação no setor público.
A meritocracia valoriza o desempenho e as competências dos servidores, promovendo aqueles que apresentam resultados concretos. Isso não apenas melhora a qualidade dos serviços, como também cria um ambiente mais justo e motivador. Ao premiar o mérito, eliminamos o apadrinhamento político e criamos uma cultura de eficiência, inovação e comprometimento com o bem comum. O resultado direto é a melhora no atendimento à população, que passa a receber serviços mais ágeis e eficazes.
Um exemplo bem-sucedido dessa prática é Singapura, que adotou a meritocracia como pilar de sua administração. Isso contribuiu para o desenvolvimento econômico e a criação de uma gestão pública altamente eficiente e transparente. No Brasil, a meritocracia ainda é uma exceção, mas sua implementação poderia romper com o ciclo de estagnação que vemos no setor público.
A meritocracia é essencial para construir uma gestão pública focada no cidadão. O impacto seria direto: melhores serviços, maior confiança nas instituições e maior transparência. Para que isso aconteça, os gestores precisam valorizar o esforço, a competência e a entrega de resultados, transformando a gestão pública em um verdadeiro motor de progresso social.
A adoção da meritocracia no setor público brasileiro não é apenas uma mudança interna. Ela tem o poder de afetar positivamente a vida de milhões de cidadãos, que passarão a ter acesso a serviços mais eficientes e a uma administração pública focada no bem-estar coletivo.
Jairo Lima é membro da Academia Cabense de Letras, artista e gestor público