
A Prefeitura do Recife e o Governo Federal assinaram, nesta segunda-feira (30), os contratos para a construção de seis conjuntos habitacionais, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida FAR, totalizando 1.336 unidades. O valor total dos contratos assinados é da ordem de R$ 227 milhões, garantindo moradia digna para cerca de 6,5 mil pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social em diversas áreas da cidade.
“Fechando o ano com notícia boa, porque assinamos estes seis contratos que garantem 1.336 unidades habitacionais e mais de R$ 227 milhões de investimentos”, destacou o prefeito João Campos, ao lado de Marcelo Almeida, superintendente de Rede da Caixa Econômica Federal no Recife. “Estamos caminhando lado a lado para trazer moradia digna, e é uma alegria encerrar dessa forma esse mandato”, comemorou o prefeito.
A partir da assinatura dos contratos, começam no início de 2025 as obras dos habitacionais Vila Aeronáutica I, com 288 unidades; Vila Aeronáutica II, com 240 unidades, ambos na Rua 20 de Janeiro, em Boa Viagem; Quadras K e L 1, com 144 unidades, e Quadras K e L 2, com 192 apartamentos, ambos na Comunidade do Bem, no bairro da Imbiribeira; Caiara 2, na avenida Maurício de Nassau, no Cordeiro, que terá 192 unidades; e Caranguejo Tabaiares, com 280 unidades, na Rua Tabaiares, bairro da Ilha do Retiro.
“É um marco histórico. Concretizamos a retomada do programa Minha Casa Minha Vida no Recife, viabilizada pelo Governo Lula, com contratos de quase R$ 230 milhões em recursos do Governo Federal para habitação de interesse social”, afirma o secretário de Habitação do Recife, Ermes Costa. A execução das obras ficará a cargo do Ministério das Cidades, por meio da Caixa Econômica, com acompanhamento da Secretaria de Habitação do Recife, que regularizou os terrenos, aprovou os projetos junto ao Ministério das Cidades e realizou os chamamentos públicos para contratação das construtoras.
“Será a realização de uma vida melhor para milhares de pessoas e uma grande obra de urbanização social, com empreendimentos localizados em áreas dotadas de boa infraestrutura. Conseguimos contratar os apartamentos com área útil entre 45 e 48,5 m², maior do que a maioria dos projetos de habitação popular, e incluir soluções como reuso de água, armazenamento de água da chuva, energia solar, sistemas hidráulicos eficientes, bicicletário e estacionamento para motos”, acrescenta o secretário executivo de Habitação do Recife, Felipe Cury.
Seguindo os critérios de acessibilidade e sustentabilidade previstos no Minha Casa, Minha Vida, as unidades serão acessíveis para as pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida ou idosas, e darão preferência a fontes de energia renováveis, equipamentos de maior eficiência energética e materiais de baixo carbono.
SAIBA MAIS SOBRE OS HABITACIONAIS:
Vila Aeronáutica I – 288 unidades – R$ 48,9 milhões
Vila Aeronáutica II – 240 unidades – R$ 40,8 milhões
Ambos na Rua 20 de Janeiro, em Boa Viagem
Quadras K e L 1 – 144 unidades – R$ 24,4 milhões
Quadras K e L 2 – 192 unidades – R$ 32,6 milhões
Ambos na Comunidade do Bem, no bairro da Imbiribeira;
Caiara 2 – 192 unidades – R$ 32,6 milhões
Avenida Maurício de Nassau, no Cordeiro
Caranguejo Tabaiares – 280 unidades – R$ 47,6 milhões
Rua Tabaiares, bairro da Ilha do Retiro.
BALANÇO – A política habitacional desenvolvida pela Prefeitura do Recife desde 2021 já viabilizou a construção de 4.771 unidades habitacionais, entre obras concluídas, em andamento, contratadas ou aprovadas junto ao Governo Federal e garantidas via PPP. Além das 1336 contratadas pelo Minha Casa Minha Vida FAR, foram entregues 1.272 unidades habitacionais nos conjuntos Encanta Moça I e II, Sérgio Loreto e Vila Brasil I e II; outras 331 estão em construção no bairro do Monteiro e na comunidade do Pilar; a Prefeitura assegurou mais 704 unidades pelo Minha Casa Minha Vida Entidades; e a PPP Morar no Centro garante mais 1.128 unidades.