
O grupo palestino Hamas libertou nesta segunda-feira (13) os reféns que mantinha em cativeiro desde a incursão de 7 de outubro de 2023, conforme informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI). Todos os 20 reféns que se acreditava estarem vivos foram soltos — sete no norte de Gaza, no início da manhã, e 13 no sul, mais tarde.
Em troca, o governo israelense iniciou a libertação dois presos : 250 prisioneiros palestinos e de mais de 1,7 mil moradores de Gaza que estavam detidos. Hospitais da região se preparam para receber os libertados. Ônibus transportando prisioneiros palestinos chegaram a Ramallah, na Cisjordânia, onde fica a sede da Autoridade Nacional Palestina, rival política do Hamas.
A libertação dos reféns faz parte do plano elaborado pelos EUA para encerrar a guerra em Gaza.
No ataque armado do Hamas em 7 de outubro de 2023, cerca de 1,2 mil pessoas morreram e 251 foram feitas reféns. Estima-se que 48 ainda estavam em poder do grupo, mas apenas 20 permaneciam vivos. A resposta de Israel ao ataque resultou, em dois anos de conflito, em mais de 60 mil mortos — entre eles muitas mulheres e crianças — e foi classificada por uma agência da ONU e outras entidades como “um genocídio”.
Os familiares dos reféns foram os primeiros a comemorar a libertação. “Após 738 dias agonizantes de cativeiro, Omri Miran, Matan Angrest, Ziv Berman, Gali Berman, Guy Gilboa-Dalal, Alon Ohel e Eitan Mor voltam para nós, para o abraço de suas famílias, que trabalharam incansavelmente pela sua libertação, de seus amigos e de toda uma nação que acreditou e lutou para que este dia chegasse”, afirmaram em comunicado.