A Compesa é uma das campeãs em queixas em Pernambuco no Procon e as principais reclamações, é falta de abastecimento, a qualidade duvidosa da água que oferta, demora no atendimento e cobranças indevidas.
Mas o que nos chama a atenção é a Cidade do Cabo de Santo Agostinho, considerado o sistema de abastecimento mais importante para RMR (Região Metropolitana do Grande Recife), através da Barragem Pirapama, é uma cidade que apesenta sérios problemas com a Compesa, claro, não é só a cidade do Cabo, mas é no mínimo estranho que a cidade que “dá” não tem.
A situação ainda fica mais delicada em saber, como dizem a população de lá, que a Compesa “faz o que quer” e não tem nenhum movimento político sério para tentar auxiliar a cidade do Cabo, geralmente os movimentos acontecem por parte de um ou outro vereador nas vésperas de campanha eleitoral e depois tudo “cai” na caixinha do esquecimento.
Não há um projeto que auxilie o povo ao ter cobrança indevida, as pessoas recebem as contas, não se sabe porque foi aquele valor, recebe uma água suja e se não pagar a água é cortada sem dó nem piedade.
Aliás, por que o povo tem que pagar aquela água suja de barro e mais lá não se sabe o quê? Toda vez que se tem uma operação da Compesa a água que vem na primeira remessa, vamos assim dizer, é podre, suja e o cidadão tem que abrir a torneira, o que automaticamente aciona o “contador”, usando uma linguagem popular, esperar aquela água suja ir embora para depois começar usar, só que fica a pergunta: por que o povo tem que pagar aquela água suja? Não tem nenhuma política pública ao nível de Estado para intensificar essa fiscalização com a Compesa? Usando outra linguagem popular, ao que parece a Compesa anda solta do Estado de Pernambuco e não tem ninguém fazendo nada para estudar esses casos.
Recordo, que lendo as notícias do Cabo, o ex Prefeito da Cidade, o hoje Deputado Estadual Lula Cabral tinha um projeto para municipalização da água no município, o que seria interessante, não sei se faria parte do projeto, primeiro a cidade do Cabo ter uma taxa menor para população de baixa renda, há, isso já existe, pode ser ampliado e aperfeiçoado, depois definitivamente resolver o problema desse total desserviço que a Compesa oferta ao povo, não só do Cabo, em Pernambuco, mas aí cabe outra pergunta: por que tanto silêncio no meio político sobre isso?
Bom, cabe aos políticos pernambucanos responderam, só entendo que como tá não pode ficar, usando um texto do humorista Tiririca, e trocando o texto ao mesmo tempo, em tom de pergunta:
Compesa, pior do que está ainda pode ficar?