Nesta terça-feira (16), a cidade do Recife celebrou a festa de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da capital pernambucana. Os fieis e devotos se reuniram na Basílica do Carmo, no bairro de Santo Antônio, para participar deste momento de fé e devoção, onde a figura da padroeira é celebrada pelo 328º ano. A festividade foi comandada pelo Arcebispo de Recife e Olinda Dom Paulo Jackson e reuniu milhares de pessoas no Largo do Carmo.
Ao longo dos dez dias celebrações, várias secretarias da Prefeitura do Recife trabalharam de forma conjunta para dar suporte à organização do evento. A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) disponibilizou 108 agentes de trânsito para cuidar da fiscalização e operação de tráfego, com o intuito de proporcionar mobilidade no entorno do Centro do Recife. A Secretaria Executiva de Controle Urbano e a Vigilância Sanitária do Recife também atuaram na fiscalização do comércio no entorno do Largo do Carmo.
O secretário de Governo e Participação do Recife, Aldemar Santos, destacou a importância de Nossa Senhora do Carmo para o Recife. “É sempre bom a gente estar cultuando e reverenciando Nossa Senhora do Carmo. Hoje eu só queria pedir a Deus que ele possa abençoar a nossa cidade, abençoar todos os recifenses, dando muita paz, saúde, muita sabedoria. E como Dom Paulo disse em sua oração belíssima, que Nossa Senhora cubra com seu manto sagrado todos os recifenses, sobretudo aqueles que mais precisam nesse momento”, afirmou.
Em sua homilia, o Arcebispo de Recife e Olinda Dom Paulo Jackson lembrou o significado da palavra Carmelo, que significa jardim, e pediu aos fieis que buscassem seguir os princípios cristãos. “Hoje, aprendemos que é da seca, da fome, da dor, que nasce Maria. Como a nuvenzinha, símbolo de uma torrente de esperança, de uma torrente de graça, dando-nos a possibilidade de recomeçar, de sobreviver, de renascer e de resistir. Que a mãe do carmel nos ajude a construir na vida pauliana um verdadeiro carmel. Em lugar que seja ambiente de jardim, de vida e de produção do amor”, proferiu.
Entre os cânticos e as demonstrações de fé, a devota Francisca da Silva de 68 anos e moradora de Casa Amarela falou sobre a emoção de participar da missa. “Eu faço questão de vir todos os anos e peço a Deus que me dê saúde para continuar vindo. Porque este é um momento em que agradeço pelas minhas preces que sempre são ouvidas. Nossa Senhora do Carmo nunca me abandona”, disse, emocionada.