
Velhos mapas não conduzem a novos rumos. Você concorda que a maioria dos Presidentes do Tribunal de Justiça não possuem experiência em gestão? A advocacia sofre com falta de celeridade processual e deficiências no atendimento remoto. Para mudar o rumo sobre o atual modelo de atendimento do TJPE, o novo desembargador deveria ter, entre outros atributos, experiência em gestão para propor novos sistemas de qualidade e ambientais. Um bom exemplo seria a economia de gastos com a implantação de placa solar no Fórum Rodolfo Aureliano, Palácio da Justiça e Escola de Magistratura para redução de 90% das despesas com energia e, assim, retomar o horário de atendimento até as 17h. Com a economia sobraria recursos para mais servidores concursados, para criação de mais uma Vara de Acidentes de Trabalho (o tempo de espera é superior a 2 mil dias), para uma vara específica para pessoas com deficiência e autismo e um Tribunal de Justiça Militar, solucionando muitos problemas.
Temos uma força militar estadual superior a 20 mil integrantes (Lei nº 12.544, de 30/03/2004) e a nossa Constituição Federal (Art.125, § 3º permite criar um Tribunal de Justiça Militar por meio de uma proposta legislativa do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Atualmente a Justiça Militar do Brasil é dividida em 12 Circunscrições que pertencem à União. No Brasil apenas os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul possuem Tribunal de Justiça Militar (TJM). Dia 18 de novembro na eleição para Desembargador é possível votar em até 06 nomes sendo uma oportunidade única para os advogados e advogadas colocarem o Tribunal de Justiça de Pernambuco em um novo rumo ou continuar escrava dele até morrerem ou desistirem de advogar por falta de condições.