Qual seu critério para escolher alguém que vai te representar na vida pública? Que perfil você observa mais?
Vamos “começar do começo”. Imaginemos um(a) eleitor(a) que passou todo esse tempo sem eleição, trabalhando, acordando 4h da manhã, correndo atrás de ônibus, de metrô, trem, além da caminhada grande que precisa fazer para chegar no seu trabalho. Esse mesmo eleitor é um cidadão ou uma cidadã honesta, paga seu aluguel, suas contas tudo em dia, faz o máximo que pode para que tudo fique certinho, não fura fila de banco, devolve o troco quando ele é maior, um exemplo de cidadão.
Na cidade desse cidadão, tudo as ruínas, a administração municipal abandonou praticamente a cidade, lixo, falta de médico, medicamentos, energia elétrica sendo cortada de escolas e postos de saúde, esse cidadão ou cidadã não consegue atendimento médico, nem marcar exames, ou seja, o cidadão sentindo na pele a má gestão da cidade, enfim, um exemplo de como não se fazer administração pública, e o cidadão ciente de tudo isso, e acompanhando tudo que acontece em seu município, mas aí, chega o tão sonhado dia da eleição, e esse cidadão ou cidadã, a caminho de seu local de votação é abordado por alguém “extraterrestre” que lhe oferece vantagem para votar naquela gestão que passou quase quatro anos sem fazer na por sua cidade e nem para pessoas, e agora?
Aqui vem um ponto importante, e recordando, esse cidadão ou cidadã passou quase quatro anos sendo honesto e justo, será que vale a pena mesmo jogar no lixo todos esses anos de acertos? Será que vale a pena trocar sua honestidade por uma vantagem para escolher o pior?
Se escolher a vantagem, cabe outra pergunta importante: Quem é o “errado” da história, o “extraterrestre” que está oferecendo? Ou o cidadão que está recebendo? Os dois?
Porque, como que um cidadão se vende por tão pouco, passando tanto tempo sendo certo, honesto e justo, então tudo aquilo de honestidade não passou de encenação?
Este ano é necessário rever nossos conceitos, pois mesmo que eu não goste do candidato porque ele não torce para o meu time de futebol, o que mais importa é o que entrega ou já entregou para cidade, afinal, não se está escolhendo presidente de time de futebol, seja qual time você torça, está se escolhendo um gestor de sua cidade, e seja que cidade for, não importa a religião, a cor favorita, nada disso importa, pois é que ele vai entregar a cidade e ao povo que deve pesar mais, e não uma vantagem boba no dia da eleição, ou dias antes da eleição, o que precisa ser pensando é no futuro das crianças e adolescentes, sim, porque os mais adultos, para agora, se vira, mas o que vamos deixar para nossas crianças? Por isso, é importante cada um se perguntar, se você está dentro dessa média de cidadão citado aqui no texto, se alto avaliando, e tirando aqui a questão de gestor, afinal, todos podem saber de administração, mas nem todos sabem administrar. Você votaria em você?
Chegou o ano, chegou o momento, as campanhas já vão tomar as ruas, sendo necessário se pensar com muito carinho sobre isso, será mesmo que vale a pena votar ou escolher o pior só devido a uma vantagem momentânea no dia da eleição? Sabendo que se você pegar essa vantagem, não há o que você reclamar e nem protestar, pois já lhe pagaram o que você “precisava” para se calar.
Eu Carllos Nascimento votaria em mim, sim, e você?
Aqui quero agradecer a oportunidade ao RADAR METROPOLITANO pela oportunidade desse tempo que passamos, devido a questões pessoais precisarei me ausentar. Fica aqui meu carinho a todos que estão atentos ao Radar e essa coluna que sempre buscou nortear as pessoas nesses caminhos hora estranhos da política.
Fiquem com Deus.
Carllos Nascimento