A CAIXA Cultural Recife apresenta, nos dias 19 e 20 de dezembro (quinta e sexta-feira), às 19h, Zezé Motta em duas apresentações do show “Coração Vagabundo – Zezé canta Caetano”, com entrada gratuita.
Os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada show, na bilheteria da CAIXA Cultural, sendo entregue um bilhete por pessoa. Clientes CAIXA podem retirar até 2 (dois) ingressos, mediante comprovação, que pode ser a apresentação de cartão de débito ou de crédito emitido pela CAIXA, ou ainda, o telefone celular com App CAIXA logado.
O show, que estreou originalmente em setembro de 1990, com direção de Carlos Prieto, retorna aos palcos com repertório de canções de Caetano Veloso, dono de grandes composições que embalam gerações e considerado internacionalmente um dos melhores compositores do século XX.
Zezé Motta, uma das maiores cantrizes do Brasil, faz uma releitura de seu próprio show dos anos 90, com uma roupagem voz e piano, acompanhada do maestro Ricardo Maccord, criando um cenário intimista e, ao mesmo tempo, caloroso, em que interpreta músicas como “Tigresa”, Luz do Sol”, “O Ciúme”, “Odara”, “Sampa” e “Esse Cara”, marcantes no timbre contralto da intérprete.
Sua história com Caetano aconteceu, em 1978, com o lançamento do LP “Zezé Motta” (Warner), quando recebeu dele a canção “Pecado Original” para gravar. Anos mais tarde ela gravou, a convite do próprio Caetano, “Miragem de Carnaval” para o filme Tieta, de Cacá Diegues, onde também atuou como atriz. As duas faixas também estão incluídas na lista das apresentações na CAIXA Cultural Recife.
Sobre Zezé Motta:
Atriz e cantora, com mais de 50 anos de carreira na TV, no cinema e na música, Zezé Motta já gravou mais de dez discos e estreou shows homenageando seus compositores favoritos. Em 2024, a artista comemora 80 anos de vida, como um ícone negro da cultura brasileira.
Nascida em Campos, no interior do Rio de Janeiro, ela estudou no Teatro Tablado e começou a carreira profissional, em 1968, com a peça “Roda Viva” de Chico Buarque de Hollanda. Apresentou-se em Hannover (Alemanha), Carnegie Hall de Nova York (EUA), França, Venezuela, México, Chile, Argentina, Angola e Portugal.
No cinema e na TV, destacou-se por seus papéis em “Beto Rockefeller” (1968), “Xica da Silva” (1976), “Quilombo” (1984), “Porto dos Milagres” (2001), “Sinhá Moça” (2006), “O Outro Lado do Paraíso” (2017), entre outras produções. São mais de 60 projetos de TV e mais de 70 filmes. Zezé é conhecida por seu ativismo e uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado, denunciando casos de racismo.