Os candidatos a vereadores(as), os chamados proporcionais, tem uma grande relevância em toda eleição, geralmente são lideranças de comunidades e quem tem de fato a voz direta do povo da comunidade para a chamada majoritária, o candidato a prefeito.
Os proporcionais também tem a missão de levar para majoritária, como está o “clima” eleitoral para o candidato a prefeito(a) daquela comunidade, assim, a coordenação da campanha norteia novas atividades naquele bairro para melhorar a campanha de um determinado candidato(a).
Também é a soma dos votos desses candidatos a vereadores(as) que faz um prefeito(a) de uma cidade, são eles que sabem a real demanda daquela comunidade, assim sabendo, se passa para a majoritária, a qual faz sua base de compromissos ou promessas que vai abranger toda cidade.
O que se percebe ao longo dos tempos é que a atuação dessas lideranças vindas para as redes sociais, a tornaram cada vez mais conhecida não só na comunidade, mas também em toda cidade, independente da “bandeira” que se defenda, e isso fez os candidatos(as) a Prefeito(a) terem mais atenção com essas lideranças.
Por essas questões acima citadas entre outras, cada vez mais a majoritária precisa ter mais atenção com essas lideranças e sobre tudo o respeito, porque muitas vezes não é o candidato(a) a Prefeito(a) que destrata as pessoas e os proporcionais, são pessoas próximas ao candidato (a), que tem a total confiança do grupo e do candidato (a), geralmente essas pessoas “mete os pés pelas mãos”, mas ninguém pode falar nada, pois são “queridinhos” do grupo e isso só atrapalha o candidato, como já relatei aqui no RADAR, muitas vezes muitos se afastam do candidato por causa dessas pessoas, e o candidato(a) não sabe porque aquele(a) candidato(a) a Vereador ou líder que não vai disputar a eleição se afastou, mas na maioria das vezes são os chamados “queridinhos” da majoritária que destratam os proporcionais e as pessoas que querem ter contato com o candidato a prefeito (a).
Muitas vezes os “queridinhos” da majoritária, tem até dívidas pessoais com candidatos ou nesta data, pré-candidatos a vereadores, e procuram afastar o máximo que esse pré do candidato a prefeito (a), justamente para que ele não fale dessas tais dívidas com o majoritário (candidato ou pré-candidato) a prefeito(a), acontece que essa situação desgasta quem quer receber e não recebe e vira motivo para muitas vezes mudança de lado, haja vista, o “queridinho”, expressão muito usada no interior de Pernambuco, faz o candidato que ele tem a dívida, parecer que é o candidato a prefeito (a) que não quer falar mais com aquela pessoa, meio enrolado o texto, mas quem é de dentro da política vai saber e entender do que eu tô falando.
Candidatos, cuidado com os “queridinhos”.
Carllos Nascimento