As articulações para as eleições do próximo ano já estão no “vapor” da moagem de cana na boa safra, ou seja, não param. Ipojuca, cidade rica da Região Metropolitana do Recife, onde a um tempo atrás a disputa eleitoral tinha dois nomes que mexiam com o povo ipojucano, Carlos Santana e Pedro Serafim.
Atualmente, “O novo tempo” prometido pela atual prefeita senhora Célia Sales ficou em governo bom e razoável, mas agora não tem mais força para mover políticas públicas em mudar esse quadro, afinal, alguns que compõem sua gestão já deram sinal do desejo em disputar 2024 para prefeito. E esses, disputam também a “benção” da prefeita, que não decide sem passar pela atenção do esposo senhor Romero Sales, vale lembrar que a prefeita se elegeu num pleito suplementar, onde seu o mesmo ficou impedido da disputa.
Certamente outros nomes surgirão na gestão Célia Sales para querer a atenção em disputar o pleito em 2024, porém, a sua vice, Patrícia de Leno, que vem do Distrito de Camela, é a provável, em razão da proximidade e confiança com a prefeita. Mas claro, isso não dará caminho livre para a vice-prefeita, afinal a disputa será grande e outros aliados de Célia, certamente se apresentarão para ser a solução dessa “dúvida”, não é uma decisão de coração e sim de razões e acordos, e muitas águas ainda vão passar por baixo dessa ponte.
Pelo outro lado, quem se destaca é o Presidente da Câmara de Vereadores do Ipojuca, senhor Deoclécio Lira, político destaque na cidade que incomoda a gestão na questão de trabalho e popularidade. O Parlamentar, desenvolve um trabalho forte em favor do povo ipojucano, o qual já ver com bons olhos a possível candidatura do presidente da Câmara. Provavelmente ficará na mão do Deoclécio a missão de unir as forças oposicionistas em busca de eleger o próximo líder do poder executivo da cidade, e como as coisas andam “moendo” por lá, pode ser ele mesmo. Aliás, conversa de bastidores dão conta que aliados da atual prefeita já tentam contato de proximidade política com o Deoclécio e no momento certo marcharam com o presidente da Câmara. Mas como disse, “onde se moe cana se moe voto”, e tem muito peso de qual lado as “usinas” de Ipojuca vão se nortear, afinal, é gigante esse território e como sabemos Ipojuca não tem segundo turno, ou seja, um voto pode mudar tudo por lá.
O Carlos Santana, que já foi prefeito de Ipojuca, certamente virá também para marchar nessa linha de oposição a atual gestão, Carlinhos, como a população o chama carinhosamente, conhece muito bem Ipojuca e fez nas suas administrações um trabalho muito importante aos ipojucanos, tem seu nome consolidado na cidade. O que podemos esperar é que haverá forças importantes em oposição a gestão e se essas forças virarem uma realidade, uma grande união, com muita certeza as chances da oposição em Ipojuca de conseguirem o executivo serão bem maiores.
Ainda, sim, vale lembrar que na gestão Célia Sales existe um saldo de funcionários comissionados pertencentes ao ex prefeito do Cabo, cidade vizinha a Ipojuca, Vado da Farmárcia, será que esse pessoal também quererá disputar em nome do ex prefeito do Cabo?
Bem, os ipojucanos terão muito assunto e gente que colocarão seus nomes a disposição da população, mas até se nada acontecer de muito diferente, a opção da prefeita Célia Sales é sua vice Patrícia. E vindo em oposição e com força e popularidade o presidente da Câmara, Deoclécio Lira, com a missão de unir a oposição, junto e pegado nessa missão vem Carlos Santana.
Aguardemos as próximas articulações, reuniões, encontros e bastidores para gradualmente tentarmos entender juntos essas composições políticas em Ipojuca.
Por: Carlos Nascimento