A coleta de lixo urbano na cidade de Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, tem preocupado moradores e comerciantes, já que está marcada pela falta de estrutura e deficiências no serviço. Essa situação tem gerado muitos transtornos, como pessoas, sobretudo de bairros na periferia, tendo de conviver com constantes acúmulos de lixo nas ruas e avenidas. Muitas vezes por dias seguidos. Entre os problemas enfrentados pela população está a ausência de rotas definidas para a coleta, a falta de equipamentos adequados para o trabalho dos garis, como caminhões de coleta, e a escassez de pessoal para a realização do serviço. Isso tem levado a acumulação de resíduos em diversos pontos da cidade, o que contribui para a proliferação de doenças e a contaminação do meio ambiente.
Além disso, outro fator que agrava a situação na cidade é o descarte irregular do lixo por parte dos próprios moradores. Muitas vezes, as pessoas jogam lixo em terrenos baldios, rios e canais, o que acaba obstruindo as vias de escoamento de água e aumentando o risco de enchentes e inundações.
A prefeitura local não tem enfrentado esses problemas, como deveria. Sem recursos e equipamentos, a melhoria da coleta de lixo na cidade fica comprometida. A situação requer uma intervenção urgente das autoridades competentes, bem como o envolvimento da sociedade em geral, visando educação ambiental e a conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente e da limpeza urbana. Na Câmara de Vereadores, a oposição já se movimenta para a cobrança, baseada nas reclamações que recebe.
Fonte: Diário de Pernambuco