
Seguem a todo vapor os debates sobre política e possíveis prefeitos ou prefeitas das cidades em Pernambuco. Cada um com suas teorias e matemáticas partidárias a fim de tentar acertar os resultados do futuro. Aos poucos alguns estão fazendo o caminho de volta para antigos aliados, outros reafirmando sua posição e outros começando a “descer do muro”, mas tem um “agente” nesse campo delicado e muito arriscado para o candidato, é o “a gente é de todos”, claro, a palavra “agente” está sendo usada de forma atrapalhada propositalmente.
Esse “agente” que está em todos os lados, é que leva e traz informações, na maioria das vezes tentando ver em que lado ele vai “levar” maior vantagem, qual o cargo que melhor vai lhe oferecer, usando até cargo religioso para manter o seguinte argumento: É que por eu ser de determinada situação religiosa eu não posso ter lado, ao mesmo tempo que tenho que está em todos os lados. Com esse argumento esse “agente” tem reunião com o candidato X, Y, Z e faz vídeos e fotos com todos.
Isso me recorda uma frase da música do cantor baiano Raul Seixas, As aventuras de Raul Seixas na cidade se Thor: Hoje a gente já não sabe de qual lado estão certos “cabeludos”, tipo estereotipado, se é da direita ou da traseira, não se sabe lá mais de que lado. Ou seja, é confuso até para o candidato que não sabe que lado esse “agente” está, comprometendo o grupo que não pode ter certeza de confiar neste “agente duplo”.
Entendamos, quem está “em cima” do muro uma hora desce e segue com quem ele escolheu, o que era de um lado sai, ou volta para um lado antigo, mas quem está em todos os lados, não está em lado nenhum e por isso é muito arriscado para um candidato manter esse tipo de personagem em sua equipe, é o chamado “tiro no pé”.
Bem, cabe ao candidato ficar atento ao movimento dos possíveis “agentes duplos” juntamente com sua equipe, para que se possível não os recebam em sua campanha, mas se for algo estratégico receber esse “agente” é importante monitorar.
Por: Carllos Nascimento