A política é estratégica, prática, dinâmica e é necessário ouvir cada possibilidade de qualquer possível ação de um lado ou do outro, mas às vezes ocorrem movimentações e quem está na chamada cúpula de um candidato apenas ignora, muitas vezes o candidato nem chega a saber da informação para que ele decida se realmente aquela informação deve ser ignorada.
Quem está no poder tem a força da chamada “máquina pública” e quando este ou esta trabalhou, entregou as promessas de campanha das eleições passadas e realmente cuidou do povo, aí fica meio caminho andado para uma possível reeleição.
Mas quando quem tá no poder não faz nada para o povo, aí abre um caminho gigante para outro assumir a prefeitura disputada, aí as coisas se invertem, e gestão ruim, que deixa tudo para o ano eleitoral o povo tá “ligeiro” e geralmente não deixa reeleger gestão que em ano eleitoral, no desespero, pinta meio fio e bota trio elétrico para festejar essa “obra”, geralmente são prefeitos que agem como se fossem vereadores, vence a eleição, passa três anos afastado do povo e resolve aparecer no ano de eleitoral, claro, não são todos, mas é infelizmente a maioria deles ou delas.
Gestões de prefeituras, governo de estado, de presidência tem que fazer entregas e não desdenhar do povo e ignorar o povo, mas mesmo assim, acreditem, gestões ruins, muitas vezes péssimas conseguem se reeleger por alguns motivos básicos: primeiro o uso total da chamada “máquina”, afinal, três anos sem fazer nada numa cidade, deve ter guardado na “manga” várias obras para inaugurar, muitas obras já feitas na cidade das promessas de campanha, mas muito mais principalmente por desatenção e falta de seriedade às vezes do outro lado que está disputando as eleições.
É quando as informações chegam e sempre tem alguém para dizer: isso não vai dá em nada, fulano é doido, ciclano não tem moral disso ou daquilo, às vezes uma simples fake news feito pela equipe que está na gestão sobre o outro adversário, que deveria ser rigorosamente combatido é deixado para lá, mas esquecem que uma mentira contada várias vezes e por várias pessoas, pode chegar a um ponto e se tornar “verdade” no meio do povo, e depois para retirar essa mentira do meio do povo fica muito difícil, e complica mais ainda quando a equipe do outro candidato vai às ruas e percebe que aquele fake, que deveria ter sido combatido lá traz se tornou uma “verdade” no meio do eleitor, fake news tem que ser combatida com rigor, e logo, mas de novo, sempre terá alguém que dirá: isso não vai dá em nada, isso é besteira…
Bem, nas eleições um “bombardeio” de informações vão chegando e é necessário ouvir todas, filtrar e investigar a possibilidade de todas as informações, após estudar tudo aí descarta aquelas informações que realmente não vão dá em nada, mas ignorar e desdenhar das informações que chegam é, na verdade, o chamado “tiro no pé”.
Por essas razões, gestões muito ruins que são reeleitas, deixam os intelectuais e gurus de política na cidade sem entender nada, geralmente quem teve a informação “nas mãos”, mas não deixou chegar ao candidato, quando perde a eleição, tira o corpo fora. Por isso, seus candidatos, muito cuidado, alerta, atenção total, pois desfazer fake news, por exemplo, já inserida dentro da sociedade por muito tempo, é muito difícil reverter essa situação nas campanhas eleitorais.
E como tenho dito, gestão ruim, prefeito que tem comportamento de vereador não tem muitas opções para ser reeleito, esses vão mentir, correr para pintar meio fio de calçada e fazer festa, botar toda equipe na rua para dar a sensação ao povo que a gestão resolveu trabalhar, e acreditem, tem muita gente que acredita nisso, por isso, a equipe de quem quer disputar a eleição para prefeitura tem que ter um postura séria, e não achar que a gestão já entregou a toalha, a gestão pode apenas está se fingindo de “morta”, enquanto a outra equipe brinca e desdenham da gestão, esta, pode estar bem acordada e a muito tempo trabalhando ocultamente, e ao invés dos gênios da política ignorar, deveriam ficar mais alerta e pensar melhor suas estratégias e trazer para mais próximo aqueles e aquelas que levam política mais a sério.
Por Carlos Nascimento