A Justiça Federal condenou o ex-deputado federal Charles Lucena a 20 anos e 6 meses de prisão por crimes como desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Também foram condenadas outras oito pessoas, incluindo um ex-servidor do governo federal e representantes de ONGs de Pernambuco e do Ceará. Além disso, foram aplicadas multas para a devolução de R$ 753.761,63 aos cofres públicos federais.
Desde 2016, o grupo vinha sendo investigado por irregularidades em contratos com os ministérios da Agricultura e do Turismo. Segundo o Ministério Público Federal, o total desviado chegou a R$ 6,7 milhões.
A sentença, proferida pelo juiz Cesar Arthur Cavalcanti de Carvalho na quinta-feira (20), foi divulgada na sexta (21) pela Justiça Federal de Pernambuco (JFPE). Cabe recurso da decisão, tomada em primeira instância.
Além do ex-deputado, foram condenados:
Joel Amaro da Silva, filho do ex-deputado;
Paulo Ricardo de Lima e os irmãos Marcos Jatobá e Silva e Francisco Jatobá e Silva, dirigentes do Ibidi;
Sérgio Luiz Beraldo, ex-servidor do Ministério da Agricultura;
Wagner Nascimento Queiroz de Brito, que trabalhou na Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes do município de Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco;
Jânio Bringel Olinda, administrador do Instituto Frutal;
Israel Vicente de Lima, gestor da Associação Rede Vida.
Outras três pessoas que chegaram a ser indiciadas foram absolvidas por falta de provas.
Da redação do Radar Metropolitano com informações do G1.