Vez ou outra ou quase sempre chegam notícias de situações de funcionários públicos usando os bens de uma prefeitura em benefício próprio ou tirando proveito dos bens de um equipamento público para se promover ou promover alguém.
Quando se cogita entrar na vida pública deveria se entender conceitos simples como; é público não é meu, mas parece que em alguns casos as pessoas tentam entrar nas instituições públicas com algum tipo de interesse de fazer desse espaço uma extensão de casa e usar os bens públicos em seu favor. Será isso “cultura” ou uma índole ruim mesmo?
E isso piora, quando o prefeito faz a chamada “vista grossa” para esses casos, ignora as denúncias da população geralmente porque o funcionário em questão é do seu lado político ou tem proximidade com a gestão. O prefeito não deveria ser conivente com situações como essas para não correr em risco de ser parte dessa atitude pobre, de achar que o bem público é do funcionário. E é necessário um posicionamento sério, rápido para mostrar a população que ele não concorda com essas atitudes dando exemplo aos outros colaboradores.
Quando um líder não é exemplo e nem tem atitude, vira a chamada “casa da mãe Joana” conforme dito no popular.
Vejamos o exemplo, ou o péssimo exemplo, na cidade do Cabo de Santo Agostinho, onde os funcionários, segundo relatos, denúncias, fotos e vídeos da população que estão nas redes sociais, lá funcionários usam os veículos da prefeitura para passeio, ir para motel e o que mais não se sabe e não se ver, a sociedade espera medidas sérias, mas o que tem é o silêncio do prefeito.
Mas repare, mesmo você sendo de outra cidade, o conceito de ser público atinge a todos nós, o fato de um caso ser em outra cidade não pode nos tirar o direito de protestar ou ficar indignados com esses casos, os fatos que ocorre com frequência no Cabo de Santo Agostinho deixa os cidadãos das outras cidades em alerta para fiscalizarem esses casos em suas cidades também.
Por isso, se você planeja entrar na vida pública acreditando que pode usar tudo do público em seu benefício é melhor repensar sua área de atuação, pois o que é público não é seu, é para ser usado para auxiliar a população, ser usado no ambiente e no horário de trabalho, além disso, o uso de bens público em benefício particular, cabe processo e até expulsão do cargo que ocupa, mas isso em prefeitura séria, com pessoas sérias que levam esse assunto com seriedade e com o rigor que cabe, para não aconteçam outras vezes e nem para outros funcionários fazerem o mesmo.
Carllos Nascimento